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A sensação de tempo é algo curioso: uma criança nasce e, num piscar de olhos, já é adulta.
Quando foi que tudo aconteceu tão depressa?
Antes, quando um trabalho escolar era passado, era preciso ir à biblioteca, vasculhar livros, recortar figuras de revistas e montar cartazes coloridos. Era um processo demorado, mas cheio de vida.
Hoje, com alguns cliques, temos acesso a artigos científicos, traduções instantâneas e todo tipo de informação. E, mesmo com tanta facilidade, parece que temos cada vez menos tempo.
Nos enchemos de tarefas, responsabilidades e cobranças, e com isso vamos tendo cada vez menos tempo.
Vivemos equilibrando pratinhos — trabalho, família, estudos, metas — e, em algum momento, um deles precisa cair. O difícil é decidir qual deixar ir.
Saber dizer adeus é uma das maiores provas de maturidade.
Requer coragem, sabedoria e, acima de tudo, amor próprio. Dizer adeus não é desistir — é reconhecer que o tempo é finito, que nem tudo pode ser mantido em nossas mãos, é priorizar necessidades, confiar no processo. É abrir espaço para o novo, permitir que o que fica tenha mais sentido. Nem sempre é fácil, mas muitas vezes necessário.
Porque, no fim das contas, o tempo continua o mesmo. O que muda é o que escolhemos segurar — e o que temos coragem de deixar ir.




